O que é o acne?
O acne é muito comum e pode aparecer em ambos o sexos e em qualquer idade, embora tenha picos relacionados com «flutuações» hormonais, como sucede por exemplo na puberdade, na gravidez e na menopausa. Resulta da obstrução da drenagem das glândulas essebáceas da pele que pode ser complicada por uma infecção bacteriana.
Existem diversas situações que estão associadas com o desenvolvimento de acne tais como doenças do foro ginecológico e obstétrico, problemas hormonais, alguns medicamentos e determinados hábitos de vida (certos alimentos, stress, álcool, …), entre outros.
Raramente existe a necessidade de fazer um estudo da pessoa (realização de análises, ecografias…) pois a maior parte das situações são resultado, não de um excesso ou de um distúrbio hormonal, mas apenas de uma «sensibilidade» aumentada às hormonas, que existem em níveis normais. Mas convém sempre estar atento!
Habitualmente, o acne atinge a face e/ou o tronco e pode ser traumatizante e incapacitante principalmente quando é disseminado. Nos casos mais graves pode deixar sequelas como cicatrizes e/ou alterações pigmentares que podem tornar-se crónicas.
Como tratamos o acne?
Nos casos de acne menos complicados, os cosmecêuticos, os factores de crescimento plasmáticos e a microdermoabrasão, usados conjuntamente em protocolos próprios, permitem obter bons resultados, de forma rápida e cómoda. Nos casos mais graves os peelings são uma boa opção sendo eficazes tanto no tratamento dos diversos graus do acne activo como nas suas sequelas («marcas»).
As cicatrizes de acne habitualmente tratam-se com laser, peelings, dermoabrasões e/ou alguns «preenchimentos» faciais. A medicação oral (isotretinoina) usa-se nos casos de acne muito grave, resistente e disseminado.
Os protocolos dos diferentes tratamentos são individualizados conforme a idade, o sexo e a cor de pele da pessoa mas também conforme a localização do acne, a sua gravidade e tempo de evolução, entre outros factores.